- Como são lindos os teus grandes versos!
Que colorido humano! que profundo
Sentido e que harmonia generosa
Encerram, nos teus símbolos diversos!...
- Sim, mas para fazê-los fui ao fundo
Das cousas, nessa Vida Dolorosa
Do Pensamento, que no fim é sempre triste.
Sofri muito entre os seres infelizes...
Tu não sabes de nada...tu não viste...
- Não, nunca imaginei o que me dizes...
Mas teus versos me fazem tanto bem,
São tão belos, de formas tão luxuosas!...
- É isso mesmo!... É a beleza irônica que vem
Da amargura invisível das raízes,
Para dar a vaidade efêmera das rosas...
Raul de Leoni
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009
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Acho lindo este poema, mas tenho a curiosidade de saber se é permitido continuar considerando-o um soneto, uma vez que tem 5 versos na segunda estrofe.
ResponderExcluirEveraldo Lopes